Um brinde ao Agile Brazil 2016! #DeVoltaAsOrigens

E aí, galera!

Nos dias 7,8 e 9 de novembro, Curitiba recebeu o Agile Brazil 2016 #DeVoltaAsOrigens e pelo visto foi um sucesso. Para comentar esse sucesso, convidamos pessoas especiais para nos contar um pouco sobre o maior evento de agilidade no Brasil. Confira!

Ana Lúcia Shibata

Analista de sistema apaixonada por gamification.
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Anderson Hummel

Agile Coach com o objetivo de ajudar profissionais na transição para o mundo da agilidade. Co-criador do agilidade.org.
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Yoris Linhares

Sharing and learning about software development and management. Learning 3.0 facilitator. Eyes, ears and voice of Management 3.0 in Brazil.
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Luiz Rodrigues

Também conhecido como Lula, é Agile Coach na K21. Apoia os valores e princípios do manifesto ágil. Utiliza seu tempo livre para colaborar com a comunidade ágil, ler e andar de bicicleta.
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Cleiton Mafra

Agile Coach com foco em resultados. Há 14 anos gerindo projetos e equipes ágeis, usa design thinking, métodos ágeis e muita inovação.
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Qual foi seu maior objetivo no Agile Brazil 2016? Objetivo foi alcançado?

Meu objetivo foi ampliar meus conhecimentos com os métodos ágeis. No evento tem muita gente com experiente.

Meu maior objetivo era divulgar o agilidade.org . O melhor do evento foi perceber o tamanho que essa iniciativa tem hoje… Feliz 🙂

É um bom termômetro, mas sinto que eventos assim são em parte o que está acontecendo e em parte o que se deseja que aconteça. Então há certo discernimento que ainda estou processando.

Meu maior objetivo foi trocar experiências! Falar e ouvir sobre o que eu acredito e pratico. Consegui alcançá-lo de diversas formas: Puxando Open Spaces e juntando a galera em torno de algum assunto de interesse comum; Nos papos de corredor, em que revi conhecidos, conheci muita gente nova e vi pessoalmente quem até então só conhecia virtualmente; E também nas palestras, aproveitando para trocar experiências com os palestrantes e participantes após as sessões.

Primeiramente gostaria de parabenizar a todos que de alguma forma contribuíram pra esse evento acontecer, estava sensacional.
Meus objetivos eram focar nos temas de Ágil em escala e Agile Coach, e trocar experiência com o pessoal do evento, pois tenho em mente que o resultado do evento é 50% das palestras e 50% da troca de experiências nas conversas durante o evento. Considero que os meus objetivos foram atendidos, atém de ótimas palestras e workshops, conheci pessoas incríveis que realmente estão aplicando o ágil nas organizações. Fiquei bem feliz com o resultado que o evento me trouxe.

Agile Brazil 2016, de volta as origens. Quais das trilhas você mais gostou? Conte um pouco pra gente.

Adorei o Open Space, em que o pessoal discutiu sobre a média gestão, skills do scrum master… Foi muito bom porque eu pude ver diferentes opiniões.

Eu acho que acabei escolhendo mais palestras sobre colaboração com o cliente! Mas não sei exatamente de quais eram cada palestra.

Eu participo aleatoriamente das sessões, sinto o gosto de um pouco de tudo e troco experiências sobre o que vi e ouvi nos intervalos e corredores. Assim, eu fiz um mix de trilhas. Eu tinha uma expectativa boa quanto a alguns tipos de sessões, como os duelos, mão na massa e exercite sua criatividade. Achei a proposta destas sessões muito interessantes e acredito que há espaço para amadurecerem e se tornarem até os tipos de sessões de maior destaque.

Gostei muito dos Open Spaces! E conversei com muita gente que também gostou. Uma pena ser fisicamente impossível participar de todos. Um que rolou no primeiro dia, por exemplo, e que eu queria muito ter participado foi o “Agilidade em empresas dinossauro” (sobre o qual, aliás, o Adriano Tavares fez um post). É um assunto que faz parte do meu dia-a-dia. Gostei bastante das sessões “Você está certo disso?” que assisti, e dos “Duelos”. É importante trazermos visões diferentes para a comunidade ágil. É da divergência que nasce a inovação.

No primeiro dia, as palestras que mais gostei foram “Culture at Scale” com André Nascimento que trouxe a reflexão que as mudanças na vida das pessoas acontecem cada vez mais rápido, mas as organizações ainda demoram para mudar, como ele colocou nessa frase “As empresas são como estruturas orgânicas, mudam o tempo todo”. Na palestra “Usando o Agile Coaching Framework para evoluir na carreira de Agile Coach” com Caio Cestari Silva, ele apresentou sua visão sobre o framework criado pela Lissa Adkins e o Michael Payd que explora as várias habilidades do Agile Coach e onde pode se desenvolver. Além disso teve um open space sobre “Retrospectivas” com Luiz e Manuel, que foi sensacional.
No segundo dia, o KeynoteCreating Great Team” com a Sandy Manoli foi muito bom, além de eu ser um grande admirador do trabalho da Sandy, ela trouxe sua experiência prática e resultados da aplicação da auto-seleção em times. Trouxe a empatia de traduzir sua apresentação para português e a frase que mais me chamou a atenção foi “Se você deseja alcançar resultados fantásticos, pare de pedir permissão”. Na parte da tarde participei de 2 palestras muito boas também, a primeira com o tema “Voltando as origens: o passado, o presente e o outro da agilidade após 15 anos” com Rafael Prikladnicki, onde ele trouxe a reflexão que “Tudo que fizemos até agora no ágil, foi para aprendermos a andar de bicicleta”, ou seja, ainda estamos no começo. Na sequencia participei de um Duelo com o tema “UX Tradicional x Ágil” onde o Glauber e o Tiago duelaram de forma muito descontraída e trouxeram para a realidade como deve atuar um UX Designer de verdade, a frase que mais chamou atenção foi “Todos do time são responsáveis pela experiência do usuário”.
O terceiro dia continuou em alto nível com o Juan Bernabó, convidando todos a repensar o que estamos fazendo, o Keynote inteiro foi fantástico, mas vou destacar 2 tópicos “Devemos falar mais a linguagem dos CFO, CEO e MKT” e “A essência do agile não começou como método, iniciou vendo que havia espaço para repensar e fazer melhor”. Na sequência participei de um open space sobre “Mindfulness” facilitado pelo Luiz e Daniel, onde falamos sobre a importância de estar sempre presente, consciente do que estamos fazendo e evitar o piloto automático de forma inconsciente. Um dos principais insights foi “Nos conectamos tanto nos últimos anos e agora é a hora de nos desconectar”. Durante a tarde participei de um workshop sobre “Como aprender enquanto trabalha” com Yóris, onde criamos em grupo uma ferramenta de aprendizado. A dinâmica foi muito bacana e pude colocar em prática minha experiência com facilitação.

Esse foi um resumo rápido, mas vou fazer um post com mais detalhes, me acompanhe no twitter.

Dentre toda a sua experiência no Agile Brazil, o que você destaca sobre o evento (palestras, pessoas, etc..)?

O evento é maravilhoso, as pessoas são muito receptivas, nos faz sentir em casa. Teve a palestra do Breno Campos sobre a ‘Utilização de métricas para análise e melhoria do processo ágil’, Também gostei da Graziela, que falou sobre dívida técnica e nos deu algumas ideias de como começar a tratar a dívida técnica na empresa.

Gostei dos duelos, nunca tinha ido em um! Diversão garantida… Só não vi sangue :/

Eu destaco a boa organização e a energia sensacional dos voluntários. Também destaco os open spaces e os fish bowls que ocorreram em alguns momentos do AB. Estes tipos de interação fazem e muito a diferença para criar/consolidar os laços entre os participantes e alavancar conhecimentos ou despertar interesse em algum assunto.

Eu destacaria primeiramente o Keynote do Juan Bernabo, ele passou uma mensagem clara e extremamente importante de que a agilidade pela agilidade não é suficiente. É exatamente esta a mensagem que transmito hoje a cada cliente da K21. A palestra de Fluxo Único do Rafael Caceres sobre as ideias (principalmente do Don Reinertsen) que ele e o Celso vêm colocando em prática foi interessante e gerou alguns bons insights. A Érica Briones conseguiu alfinetar a galera e gerar boas discussões trazendo dois temas mega polêmicos para sua sessão “A revolução protestante ágil”: religião e dinheiro. Notei também que os dois Open Spaces que facilitei com o Samuel Cavalcante e o Daniel Teixeira tiveram um público bom e trouxeram boas discussões: “Retrospectivas & Engajamento” e “Mindfulness”, um tema recorrente e um tema relativamente novo no mundo ágil.

No final do evento, além da sensação de felicidade de ter passado os 3 dias com muita gente fantástica que está repensando as atitudes e buscando novas formas de fazerem as coisas, o que mais falamos foi sobre pessoas e que não há formula mágica para o sucesso. Não devemos nos apegar tanto aos frameworks e buscar entender mais das pessoas e então adaptar as práticas de forma simples para melhorar os resultados e a vida das pessoas. Ou seja, temos que continuar com a mentalidade de sempre buscar as melhores formas de fazer as coisas e continuar evoluindo.

Agile Brazil 2017 será em Belém. Primeira vez na região norte! Já está nos seus planos? Qual sua expectativa?

Ainda não me planejei. Convidei meu esposo para ir também e ele adorou a ideia. Porém não sabemos ainda se poderemos ir porque temos que pensar nos custos e solicitar a liberação nestes dias para a empresa onde trabalhamos. A vontade de ir é muita.

Eu vou para Belém e sei que vai ser diferente 😉 .

Que tal um crowdfunding para levar uma galera pra Belém? (rs) Tenho umas ideias de sessões, devo submeter.

Sim! Os contatos que tenho com o pessoal da região norte atualmente são mais pontuais, quase sempre quando alguém vem a São Paulo. O Agile Brazil 2017 será a oportunidade de retribuir as visitas e conhecer a comunidade do norte do país. Aproveitei Curitiba para conhecer bastante gente do Tá Safo!, todos falaram maravilhas sobre Belém. Acompanho desde o primeiro Scrum Gathering Rio o trabalho do pessoal de Manaus, sempre bem representado pela galera da FPF Tech (o Agile.Pub é o melhor exemplo disto). Acredito que em Belém eles também estarão mais bem representados do que nunca, já estou na expectativa de trocar altas idéias bem acompanhadas de um Açaí com farinha!

Tive a oportunidade de conversar com o pessoal do TáSafo que está tomando a frente do evento e pude sentir a energia fantástica de todos, tenho certeza que será um dos melhores. Com certeza estarei lá e vou me dedicar para colocar uma palestra lá no evento :)!

Agradecemos aos participantes que contribuíram fazer essa mini-entrevista. Agile Brazil foi sensacional, portanto, parabéns aos organizadores e todos os voluntários que fizeram acontecer esse evento. De certo, na próxima edição do Agile Brazil, nós do Agile.Pub estaremos aproveitando Belém e dando muito apoio a galera da TáSafo. Será incrível! Venha você também. Olha que dá tempo para você guardar aquela grana e aproveitar tudinho. Vamos, nem que seja para tomar um açaí ou uma cerveja de açaí.

Um grande abraço.

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