A Sugestão da Casa é sobre facilitação. Para quem não sabe por onde começar para facilitar uma reunião de retrospectiva, recomendo o roteiro os 7 passos do Paulo Caroli e Tainã Caetano do Fun Retrospectives, estamos utilizando essa técnica há um ano e obtendo óóóóóótimos resultados. Segue minha interpretação sobre o roteiro:
Contextualização
Apresentar o contexto da reunião. Exemplo: Reunião de retrospectiva do ciclo 01 do time “Agile.Pub”. Serve para situar todos os participantes sobre o assunto principal.
Diretiva Primária
Momento para uma frase de reflexão com objetivo de alinhar que é o momento de aprendizagem e minimizar aquele sentimento de “ringue” para as lições aprendidas.
Energizer
Fazer uma dinâmica em equipe ou momento de descontração. A dinâmica pode completar a diretiva primária, apresentando uma moral por detrás do momento lúdico, assim ajudando a fixar a ideia de melhoria contínua em time.
Check-in
Oportunidade de detectar a predisposição do time para a reunião. Facilitadores estejam preparados para as mudanças, pois nessa etapa, tudo o que você planejou para a reunião pode ser cancelado e necessário ter outra estratégia na manga.
Prato Principal
Opa, agora sim, começou o momento principal, ter alguma dinâmica para extrair do time as informações, as dores, as dificuldades e as boas práticas.
Filtragem
Vovó dizia “Não adianta abraçar o mundo com as pernas”, resolver tudo de uma vez pode ser desperdício de energia. Portanto, o time deve selecionar os itens mais importantes a serem resolvidos e/ou mantidos, e expor as ações a serem aplicadas.
Check-out
Feedback do time para com o facilitador. Todo mundo precisa de feedback, seja positivo ou negativo.
Após muitos post-its usados, considero os passos um norte para saber por onde começar a estruturar a agenda da sua reunião, permite sair da mesmice, é colaborativo, versátil, simples e, no final, agrega valor. Em minha opinião, os pontos negativos que tive mais dificuldade foram nenhum organizar a duração de cada parte do roteiro na reunião (timebox) e ter um Plano B para qualquer eventualidade. Depois de um tempo, percebo que essas dificuldades são sanadas com a prática, diversividade de técnicas que você conhece e soft skill para desempenhar o papel de facilitador.
Para saber mais sobre o roteiro, confira a apresentação do Paulo Carolli e exemplos de técnicas no InfoQ. Você verá que ele aplica o roteiro para outros tipos de reuniões.
Espero que lhes ajudem também.
Abraços
Ótimas dicas! já estou no aguardo das próximas.
parabéns.
Virão mais dicas. Até o próximo happy hour. Abraço.