Olá galera! Hoje vou tratar sobre um tema que tem-se falado bastante nos últimos anos e que gosto muito: Design Thinking. Mas, o que isso tem a ver com o Mundo Ágil? Bom, tudo! Isso não é obvio? é o que vamos ver aqui. Porém, antes de começarmos a abordagem, irei dividir esse post em 2 partes devido a extensão do conteúdo.
Esse termo foi popularizado por Tim Brown, CEO da IDEO (empresa foda referência quando o assunto é design e inovação) e pelos acadêmicos da área de negócios e inovação da Universidade de Stanford, na década de 90.
Quando falamos sobre esse assunto, primeiramente, devemos entender que o Design Thinking não é bem um processo ou uma metodologia, mas sim uma filosofia (ou forma de enxergar o design) que busca soluções procurando analisar, principalmente, o usuário e o seu contexto sob diversos ângulos e perspectivas. Essa ideia fica bem clara com a afirmação de Tennyson Pinheiro e Luis Alt, autores do livro Design Thinking Brasil:
Design Thinking é um novo jeito de pensar e abordar problemas. Um novo modelo mental.
Essa abordagem possui alguns aspectos fundamentais, como: Imersão, Análise e Síntese, Ideação e Prototipação.
Imersão
A imersão é a fase inicial, ou seja, momento no qual a equipe do projeto se aproxima do contexto do problema, tanto do ponto de vista do cliente, como do usuário. De acordo com Maurício Viana (et. al), um dos autores do livro Design Thinking – Inovação em Negócios, essa etapa é dividida em duas fases: Preliminar (entendimento inicial do problema) e Em Profundidade (identificação de necessidades e oportunidades).
Análise e Síntese
Acredito que esse seja um dos momentos mais importante, pois é aqui que começaremos a ter insights para possíveis ideias, gerando alguns artefatos como personas, mapa de empatia, jornada do usuário, entre muitos outros.
Ideação
É a hora em que o time começará a gerar ideias para resolver os problemas identificados, tendo como material de apoio os insights criados na etapa anterior. É muito comum utilizar atividades de criatividade coletiva (como o brainstorming) e priorização. Vale lembrar que nessa fase, é de suma importância que o time seja diversificado (desenvolvedores, designers, pessoal da área de negócios, administradores, marketing, entre outros), pois quanto mais competências diferentes, mais ideias surgirão. No final o time terá diversas hipóteses priorizadas à serem validadas.
Sugestão da Casa:
- Não deixe de fora o cliente e, se possível, o usuários em potencial 🙂
- Não se prenda as áreas citadas acima. Pessoas de outras áreas e outros contextos são excelentes para dar ideias fora do que estamos acostumados, podendo ter grande valor para o projeto
Prototipação
Momento em que as hipóteses deixam de ser tão abstratas e tornam-se em algo mais tangível. Em geral, são feitos protótipos de papel devido a velocidade e facilidade do trabalho, mas existem também protótipos digitais. Em ambos os casos, podem ter baixa, média ou alta fidelidade com relação ao “produto” final. Após sua construção, é hora de validá-los com os possíveis usuários do seu projeto/produto/serviço. No final desta fase, as hipóteses não validadas retornam para as fases anteriores para serem retrabalhadas, caso contrário são apenas descartadas de vez.
Como podem ver, o Design Thinking é uma abordagem bastante colaborativa, voltada para o usuário (todo seu contexto) e, apesar de parecer trabalhosa, ela é bem simples de ser aplicada. Mas, volto com a pergunta, o que isso tudo tem haver com mundo ágil? Conseguem identificar relações com a agilidade? Deixe nos comentários o que você pensa sobre o tema. Não esqueçam, colaborando é que se aprende mais, portanto participem e garanto que vai ser muito maneiro!!
Na parte 2, irei falar mais sobre essa relação Design Thinking e Mundo Ágil e como ela tem grande valor para os times ágeis.
Um grande abraço.
Cara, muito bom sua explicação, farei uma apresentação sobre Design Thinking baseado no seu conteudo.
Opa!!! Que bom que gostou, Adriano!! 🙂
Depois compartilha com a gente a sua apresentação!
Grande Abraço
Fala, Diogo! Cara tou concluindo uma pós e Mídias Digitais e meu TCC vai focar em DT e Scrum. Mais precisamente em um sub-processo dentro do framework Scrum que trata da criação de interfaces digitais utilizando DT. O que você acha? Conheces algum trabalho nessa área? Grande abraço
E aí, Fabiano. Td bem, cara?
Então, muito bacana esse tema. Acho que tu podes dar uma olhada no artigo da Desireé Sy e também no livro do Jeff Gothelf (Lean UX).
No meu artigo da pós, escrevi sobre essas questão e mostrei como apliquei no time que trabalhei na época .
Aqui ta os links dos posts onde falo sobre.
– http://agile.pub/agile-ux/agile-ux-projetando-a-user-experience-no-mundo-agil-parte-1/
– http://agile.pub/agile-ux/agile-ux-projetando-a-user-experience-no-mundo-agil-parte-2/
Olá Fabiano e Diogo! Também estou concluindo (mas no caso uma graduação mesmo haha) em Analise e Desenvolvimento de Sistemas e minha proposta de TCC é sobre a integração do DT e Scrum! 😮 Muito legal saber que esssa área ta crescendo e vendo mais projetos parecidos assim! Se tiver tiver alguma coisa legal pra compartilhar e ajudar a quase formanda aqui, por favor hahaha rianyoliveira@gmail.com!
Adorei a explicação;
Vou participar de um processo seletivo para um emprego e esse assunto é exigido.
Eles também colocaram essa citação. Você tem alguma dica para me dar. Sou pedagoga
Buscar em diferentes fontes e setores da Instituição, informações quanto ao perfil dos clientes e olhar para sua jornada educacional garantindo que o processo pedagógico seja fluido e relevante; Cocriar; juntamente a equipe de CS, estratégias de atuação identificando os gaps de experiência e propondo marcos para entrega de valor ao cliente. Necessário experiência em sucesso do cliente ou experiência do cliente, preferencialmente no segmento Educacional.
A parte dois não está abrindo, por que?
Oi Michelle!
Não sei o que houve, mas acessei aqui e está normal. Pode tentar novamente? ()