Pensamentos sobre agilidade…

Vou compartilhar com vocês alguns dos meus pensamentos sobre agilidade de afloraram recentemente.

Reflexão do dia:

Estava eu, ouvindo o podcast do Lambda3 – aliás excelente, longo porém você não vê o tempo passar devido ao conteúdo de muita qualidade, parabéns aos envolvidos – e eles falaram  sobre agilidade e enquanto eu os ouvia me senti um pouco nostálgica na parte em que eles recomendaram mapas com as vertentes de agilidade (Scrum, XP, FDD, etc). Visualmente, mexe comigo. Como podemos ver na imagem abaixo, quanta coisa né!? Se eu souber 1/5 disso tudo, me sinto satisfeita.

Aí fiquei imaginando comigo mesma que iria pirar com tanta informação lá no meu primeiro ano de agilidade, quando conheci o Scrum. Pois ao trabalhar com Scrum conheci o conceito de agilidade. E a partir daí, fui apresentada a um mundo de práticas e métodos. E assim comecei a ler e pesquisar para poder atuar com elas e melhorar o meu trabalho. Que lindo, toda empolgada para meter a mão na massa e ser ágil, mas a vida é uma caixinha de surpresas. Com o tempo percebi que não é só uma questão de fazer bem a prática ou os métodos algumas vezes disfarçados de processos engessado se isso não estiver alinhado ao mindset ágil.

Relembrando, já falamos aqui e aqui sobre mindset ágil.

Tudo isso me lembrou o artigo da FORBES What’s Missing In The Agile Manifesto: Mindset retratando uma discussão no Agile Europe, traduzindo o título, O que está faltando no Manifesto Ágil: Mindset. Parece ser tão obvio, mas pensando bem, é verdade, o que fica mais claro com a imagem abaixo:

Ao se criar mindset descrito pelos quatros valores, os quais são definidos pelos doze princípios e esses são manifestados através de um número infinito de práticas fica mais fácil trabalhar com o verdadeiro conceito de ágil. Mas quantas vezes, você começou um projeto que estava louca(o) para aplicar aquele lance novo de agilidade, tudo no início foi bem e no primeiro incêndio no projeto, você e demais do time voltam a ser o modelo GO HORSE?!

Portanto, ler, conhecer, trocar ideias não é o suficiente para ser ágil, é praticando continuamente que você começa a ser mais flexível e incorporar agilidade. E acho que aí surgem os agile coaches, caras fluentes em agilidade, que já praticaram muito, viveram, compreendem e continuam praticando agilidade rotineiramente, ajudando as outras pessoas a mudar o mindset, a trabalhar o intelecto, quebrar paradigmas pessoais até para derrubar barreiras que nos limitam. E mesmo com o agile coach, isso não vai lhe ajudar em nada se você não decidir viver os valores em determinados momentos, por exemplo quando você estiver fazendo o pair programming com o colega de time – indivíduos e interação – ou estando na reunião com o cliente e sendo transparente sobre o que você pode entregar ou não –  colabroração com o cliente.

Reflexão de fim de ano..E então eu chego a seguinte reflexão, eu já consegui entender e beber um pouco dessa dose de agilidade, aí você se ver limitado pela gerência ou grupo de pessoas ao seu redor que ainda não chegaram a essa clareza, o que faz você se podar e voltar a mediocridade. O que você faz? Atua como um agile coach para essa gerência ou pede demissão e vai procurar a felicidade em outro lugar?

Ainda estou me decidindo e você?

Abraços

Mostrando 2 comentários
  • Luiz Trovatti
    Responder

    Eu também estou me decidindo rss.
    Parabéns pelo texto !!!

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