E Quando Matam a Agilidade?

O assunto que vou tratar essa semana não é nenhuma novidade, mas é algo que de vez em quando aparece nas conversas sobre agilidade. Recentemente esse assunto apareceu no slack da comunidade ágil brasileira também. Vou falar sobre a morte da agilidade!

PAM PAAM PAAAMMM! Fonte: Giphy.com

Quando pensamos em agilidade, em geral, o scrum é uma das principais palavras que aparecem em nossas mentes. Mas por que? Apesar de ser uma das principais portas de entradas para o fantástico mundo ágil, só o fato de aplicá-lo no seu trabalho, não faz de você um agilista, como já vimos no post o que dizem por aí sobre agilidade?

Seguindo por essa linha, convido vocês a lerem o post O ágil está morto – novamente, escrito por Shane Hastie e traduzido por Anderson Quadros. Nele, temos alguns motivos que levaram a morte da agilidade, como:

Você concorda?

É evidente que a agilidade ganhou muito destaque nos últimos anos e como resultado disso temos muitas coisas boas. Mas também trouxe muitas coisas ruins como a promessa de que os métodos ágeis vão resolver todos os problemas que uma empresa possui, por exemplo.

Pensando por esse aspecto, noto que há uma certa confusão no entendimento entre o que é o ágil e os métodos ágeis. Apesar de estarem intrinsecamente ligados, há uma diferença enorme em suas definições. Ou seja, estamos falando sobre cultura x processo.

Acredito que esse seja o cerne da questão que eu quero levantar nesse post. Na minha visão, a agilidade é um mapa mental, ou seja, um aspecto cultural que está presente em nossas vidas. É através dela que conseguimos definir processos e melhorias.

Portanto, deixo claro aqui a minha opinião para a pergunta: O ágil morreu? Se você enxerga o ágil como um processo ou ferramenta, minha resposta é que no seu caso, o ágil nem nasceu. Mas, se você encara o manifesto ágil como um direcionamento e permite-se adaptar qualquer processo para alcançar um objetivo maior (seja individual ou coletivo), minha resposta é não, o ágil está apenas dando seus primeiros passos ;).

Finalizo esse post fazendo a mesma pergunta para vocês. O ágil está morrendo?

Espero que tenham gostado.

Um grande abraço.

Vale a leitura também do post do Maurício Aniche.
Mostrando 2 comentários
  • Responder

    Eu também ouvir falar sobre esse artigo publicado “O ágil está morto”, vou ser bem franco, desde quando entrei na faculdade ouço falar dessa expressão “O x está morto”, acredito que seja por falta de informação, modinha, não sei porque, mas essa expressão está impregnada em muitos meios, no meu ponto de vista, não, não morreu, para pessoas com cabeças bem pequenas, pode até ser que sim, pois não entenderam a abrangência do que é ser ágil, não é um passo a ser seguido, não tem um mapa de como você chega lá, você terá que trabalhar duro sim, não tem moleza, não é só porque você se diz “estou usando SCRUM” tudo será mil maravilhas, não é bem assim, você deve se adaptar as mudanças rapidamente, ou você não sobrevive ao mundo de hoje, então essa conversa de que “o x está morto” é conversa para pessoas que querem viver no mundo das ilusões.

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